
A Polícia Civil do Rio investiga o laboratório responsável pela fabricação da insulina FIASP. Isso aconteceu após confirmar que o medicamento vendido como Ozempic para uma mulher no hospital Copa D’Or era, na verdade, insulina. A vítima, de 46 anos, aplicou a caneta injetável pensando que era Ozempic, usado para diabetes tipo 2 e perda de peso. Ela teve um problema de hipoglicemia sendo internada, mas já a liberaram.
A análise feita em laboratório mostrou que o produto era FIASP, uma insulina de ação rápida. O valor médio de FIASP é R$ 44, enquanto o Ozempic custa mais de R$ 1 mil. A polícia apreendeu amostras na farmácia de Copacabana onde fizeram a compra. Eles ouviram o responsável pelo estabelecimento e o balconista, que prestaram depoimento.
A investigação que está a cargo da 13ª DP agora apura se a farmácia também foi vítima de adulteração. A suspeita é de que a distribuidora tenha trocado os rótulos, vendendo insulina como Ozempic.
O técnico do laboratório fabricante da FIASP será ouvido nos próximos dias. Dessa maneira, a Polícia Civil busca esclarecer se houve adulteração em outros pontos da cadeia de distribuição. Sendo assim, a CBN aguarda um posicionamento do laboratório Novo Nordisk, responsável pelo medicamento FIASP.
Nessa segunda, 21 de outubro, o balconista e o responsável pela farmácia que vendeu o Ozemic falso prestaram depoimento.
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