
Uma nova pesquisa global deixou claro aquilo que o brasileiro já sente no bolso: 35% da população diz viver uma situação financeira “difícil” ou “muito difícil”, segundo o “Monitor do Custo de Vida 2025”. O número é maior que a média mundial, de 27%. Isso mostra que o país segue patinando enquanto o governo insiste em vender um cenário cor-de-rosa que não chega na vida real.
Mesmo com o aperto, o estudo aponta que o brasileiro mantém o otimismo. 35% esperam aumento de renda em 2026, e 39% acreditam que o padrão de vida vai melhorar. Isso ocorre sempre mais esperançosos que a média global.
Na prática, porém, o raio-X financeiro revela um país dividido: 26% dizem viver com tranquilidade, 28% “se viram como podem”, e só 8% vivem confortavelmente. Ou seja, o discurso de “estabilidade” não passa de exceção.
Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, “expectativa não é realidade”, e quem está endividado precisa encarar o básico: parar de gastar mais do que ganha.
Ele também faz um alerta direto ao bolso do trabalhador: não contar com aumento futuro e não torrar o 13º sem pensar no início do ano. Isso se refere ao período quando chegam IPVA, IPTU e todo o combo de despesas que o brasileiro conhece bem.
A pesquisa acende o sinal vermelho e reforça o que os consumidores já perceberam na prática: o custo de vida continua alto e o orçamento apertado virou rotina.
Planejamento, corte de gastos e pé no chão são essenciais — principalmente em um país onde promessas oficiais de melhora não pagam boletos.