Em uma espécie de rodízio, Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio federal de Campo Grande para o de Mossoró (RN). O caminho inverso foi feito por Marcinho VP, que agora está preso na capital de Mato Grosso do Sul. A transferência ocorreu nessa quinta-feira, 11 de janeiro.
Conforme estratégia de segurança, esse rodízio entre líderes de facções ligadas ao tráfico de drogas visa desmobilizar a organização criminosa, com 100 policiais penais federais envolvidos na operação.
A movimentação de dez presos, todos da mesma facção, entre os presídios federais do Brasil tem como objetivo enfraquecer a estrutura da organização criminosa, aplicando a estratégia de rodízio como medida de segurança.
Conforme à alta periculosidade dos presos, considerados líderes nas organizações criminosas, a operação, meticulosamente planejada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), envolveu elevado grau de complexidade e risco.
Fernandinho Beira-Mar, com 25 anos de uma condenação total de 300, permanece sob pena de quase 320 anos. Ele acumula crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios. Desde 2006, está em unidades prisionais federais, tentando, sem sucesso, alegar insanidade mental em 2023.
Ao passo que, Marcinho VP, condenado a 36 anos por homicídios, passou por um segundo júri popular em agosto de 2007. Assim, reforçou a sua pena e a atuação eficaz da justiça.
Enfim, o rodízio, sobretudo, destaca a constante batalha contra o crime organizado nas prisões federais.