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João Victor, do Vasco, comemora gol marcado contra o Vitória — Foto: Jhony Pinho/AGIF

Sem brilhar, com placares curtos e atuações de muita transpiração, o Vasco vai somando pontos importantes, esticando o bom momento na temporada e fixando morada na primeira parte da tabela do Brasileirão, cada vez mais próximo do pelotão de cima. A vítima da vez foi o Vitória.

Com gol do zagueiro João Victor, o Vasco extraiu três pontos de uma partida complicada em Salvador diante de um adversário que costuma fazer bons jogos em casa e que precisava vencer para tentar sair da zona do rebaixamento. Diante desse cenário, o Vasco de Rafael Paiva soube sofrer e, dessa vez, não deixou a vitória escapar por entre os dedos nos minutos finais – na verdade, quase não sofreu sustos depois que abriu o placar.

Um resultado que confirma o ótimo momento (são três vitórias consecutivas e oito jogos de invencibilidade, considerando Brasileirão e Copa do Brasil), reduz em um ponto a distância para o sétimo colocado (caiu de seis para cinco) e que dá moral para a equipe antes de uma sequência difícil no Brasileirão.

Nas próximas nove rodadas, o Vasco vai enfrentar todos os sete times que no momento estão acima na tabela: Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, São Paulo, Bahia, Botafogo e Fortaleza – nesse período, também vai pegar Cuiabá e Juventude.

Neste domingo, Rafael Paiva optou por uma escalação diferente. Depois da atuação muito ruim no meio de semana, na vitória sobre o Athletico, Payet foi para o banco, e Rayan começou como titular no meio de campo. Além disso, Mateus Carvalho (que também vem de atuações irregulares) saiu para dar lugar a Sforza na cabeça de área.

No entanto, a equipe não fez um bom primeiro tempo no Barradão. Com dificuldade na saída de bola, o Vasco foi pressionado pelo Vitória em vários momentos e viu o goleiro Léo Jardim trabalhar bastante e ir para o intervalo provavelmente como o melhor jogador em campo. A primeira finalização saiu apenas aos 18 minutos, com Rayan arriscando de fora da área.

Desorganizado, o Vasco teve muita dificuldade para trabalhar a bola, o que resultou no isolamento de Vegetti no ataque: o argentino tocou pouco na bola e, como foi bem marcado, não conseguiu segurar a bola na frente. As investidas de Emerson Rodríguez e David pelas pontas eram as melhores alternativas, mas nada o suficiente para mexer no placar.

Paiva corrige rota

Payet entrou no time no intervalo. Na entrevista coletiva depois da partida, Rafael Paiva explicou que precisou poupar o francês pela sequência de jogos:

– Ele é extremamente importante para a gente. Vinha de uma sequência em que começou os jogos e foi até quase o final de vários jogos seguidos. E não podemos correr nenhum risco de perder o Payet porque ele é um jogador que faz muita diferença técnica. Hoje tomamos a decisão de poupá-lo no início do jogo, mas a gente sabe que, quando ele entra, o nosso nível técnico melhora e é uma pena aquele gol não ter entrado porque demonstra a qualidade e facilidade que ele tem de fazer as coisas.

Com o francês em campo e a entrada de Jean David na vaga de Emerson Rodríguez, o Vasco iniciou o segundo tempo com postura dominante e enfileirou logo três chances em seis minutos: um chute de Hugo Moura que Arcanjo defendeu bem e duas cabeçadas de Pablo Vegetti, que, enfim, começou a receber a bola com qualidade.

Ao mesmo tempo em que apresentava mais volume, o Vasco também não se afobava, por vezes segurava a bola e valorizava a posse ao invés de acelerar as jogadas. Como se os jogadores soubessem que o gol poderia sair a qualquer momento. E foi o que ocorreu: João Victor foi no terceiro andar após cobrança de escanteio de Payet, marcou seu primeiro gol como profissional e garantiu a vitória.

Essa pode ser considerada a grande diferença entre as equipes na partida. O Vitória, em função da superioridade no primeiro tempo, fechou a partida com 21 finalizações contra apenas nove do Vasco. Mas houve empate no número de finalizações no alvo: seis contra seis.

Do gol de João Victor em diante, o Vasco praticamente não sofreu mais. O único susto foi já aos 52 minutos, quando Mosquito recebeu dentro da área e acertou a trave de Léo Jardim. Um pouquinho de sorte não faz mal a ninguém.

GE

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