Quézide Cunha, CEO acusado de demitir funcionário que se recusou a participar de culto – Foto: Reprodução/Instagram

Um atendente afirma ter sido demitido de uma seguradora por se recusar a participar de um culto religioso que aconteceu na empresa, em Belo Horizonte (MG). O homem trabalhava na Loovi Seguros.

O vídeo de uma conversa entre o então funcionário com o presidente da empresa, Quézide Cunha, viralizou nas redes sociais. “Se você quiser ser humilde e ficar todos os dias nos cultos”, diz Quézide no vídeo.

“Só não estou me sentindo bem de participar hoje”, responde o atendente. “Se você não está bem para ficar em um culto, você não está bem nem para ficar dentro de uma empresa”, fala o CEO.

“Ele me mandou embora, fui demitido porque não quero participar do culto”, diz o funcionário a outra pessoa após deixar a conversa com o presidente.

O caso aconteceu no dia 27 de janeiro, mas só ganhou repercussão após o vídeo viralizar nas redes sociais, no último final de semana.

Segundo informações da TV Globo, o caso foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT), e a primeira audiência entre os envolvidos está marcada para março. O Terra entrou em contato com o MPT, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Terra

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