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Ex-presidente começará a ser julgado nesta terça-feira, 2 de setembro, pelo Supremo Tribunal Federal; à CNN, juristas comentam possibilidades – Foto: Reprodução

O STF (Supremo Tribunal Federal) inicia nesta terça-feira, 2 de setembro, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da investigação sobre um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A ação penal investiga se o ex-mandatário e aliados participaram de uma tentativa de deslegitimar o pleito da época. O objetivo era incentivar a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Bolsonaro responde a acusações que incluem associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, incitação ao crime e uso indevido de bens públicos.

O caso se julga em instância única pelo STF, o que significa que não há possibilidade de recorrer a tribunais superiores.

Especialistas ouvidos pela CNN explicaram os caminhos possíveis após a decisão da Corte:

Prisão domiciliar é a hipótese mais provável

O constitucionalista Gustavo Sampaio, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), avalia que, em caso de condenação, a idade e as condições de saúde de Bolsonaro devem pesar na execução da pena.

“Não há motivo, apesar de tudo, para se progredir a cautela penal para uma prisão dentro do estabelecimento prisional. Isso porque de fato o ex-presidente Jair Bolsonaro já tem 70 anos. Ele tem problemas de saúde, tem comorbidades”, explica Sampaio.

“O meu palpite é no sentido de que a semelhança do que aconteceu no caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, pela idade, pelas doenças, pela situação de saúde, eu acredito que o ex-presidente Jair Bolsonaro, se condenado, cumprirá pena em prisão domiciliar”, acrescenta.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, após descumprir mediadas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Esta prisão não ocorreu no âmbito da tentativa de golpe. Mas sim a partir de uma investigação que apura a atuação do ex-chefe do Executivo e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, contra o Judiciário brasileiro no exterior.

O advogado penal Armando de Mattos ressaltou que a saúde do ex-presidente deve se considerar, caso o condenem.

“Se cumprir pena, acredito que deem a ele o mesmo tratamento, um local especial e mais. O estado de saúde dele não é nada bom. Ele tem problema, volta e meia se hospitaliza, todos nós sabemos disso. O que pode acontecer excepcionalmente é uma prisão domiciliar para ele. Assim ele fique preso dentro de casa e cumpra a sua pena no interior da casa dele”, exemplifica Armando.

Condenação imediata

Já o especialista em direito penal Gustavo Badaró explica que o julgamento pode resultar em diferentes tipos de condenação, dependendo da análise de cada crime.

De acordo com Badaró, o regimento do Supremo prevê a possibilidade de um outro recurso chamado de embargos infringentes.

O especialista esclarece que a medida pode se acionar no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro caso o condenem com dois votos favoráveis à sua absolvição. Por exemplo, caso o placar seja três votos para sua condenação e dois para que não.

Sendo assim, nesse caso, cabem os embargos infringentes, que se julgarão no plenário da Corte, e não pela Primeira Turma.

“Isso é uma possibilidade. E, se for cabível, também impede o trânsito em julgado e faz com que não haja o início da execução da pena”, conforme Badaró. Trânsito em julgado é uma expressão do meio jurídico para sinalizar uma decisão a qual não se pode mais recorrer, como no caso do processo criminal em destaque.

“É possível que condenem o presidente Bolsonaro por alguns crimes e o absolvam por outros. Além disso, é possível que condenem alguns réus da ação penal por todos os crimes e outros absolvam de todos os crimes. O julgamento se individualiza para cada crime imputado a cada réu”, adiciona ainda mais.

Além disso, o penalista também acrescenta que cada prova deve se atribuír de forma única a cada crime pelos juízes. Caso provem os crimes ao longo do processo, condenarão o réu.

Caso contrário, para os crimes que o réu demonstrar sua inocência ou que houver dúvida, ele deve se absolver, finaliza. Para o caso de Bolsonaro, Badaró acredita que, caso condenem o ex-chefe do Executivo, o mesmo deve pegar então ao menos oito anos de prisão em regime fechado. 

Cenários possíveis

Os especialistas apontam três principais cenários para Bolsonaro após o julgamento:

CNN Brasil

Uma resposta

  1. Boa tarde, eu não entendi até agora nada não porque envolve muitas pessoas isso está parecendo uma quadrilha de bandidos de gravatas bem orientado pelos seus Advogados,eu quero saber o fundamento dessa audiência se o Bozó vai ou não para o presídio da pápuda ou não vai ser preso de verdade, porque prisão em casa é um luxo viu dá a Cesar o que é certo.

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