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📅 Última atualização: sex., 10.10.25 – 18h13
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Bebida alcoólica — Foto: PxHere

Já chegam a 59 o número de notificações por intoxicação de metanol, sendo a grande maioria em São Paulo (53). Desse total, apenas 11 foram realmente confirmados, sendo uma morte. Outras sete também estão sob investigação.

De toda forma, o aumento no número de casos e a divulgação ao longo da semana gerou uma tensão por parte da população. É possível aproveitar a sexta-feira? Ou o fim de semana?

Algumas autoridades orientam que não é necessário parar o consumo. Porém, é preciso ter maior cuidado. Já outras, caso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz que é possível evitar os destilados neste momento.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, para a população evitar o consumo. Mas, se for consumir, não comprar ‘bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal’.

Associações, como a de Bares de Restaurantes de São Paulo, destacam também a necessidade de uma maior atenção por parte da população. Preços baixos e estado ruim da embalagem devem se descartar para compra, já que são alguns dos sinais de adulteração.

Além disso, as Associação Brasileira de Bebidas Destiladas, Associação Brasileira de Bebidas e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes realizaram treinamentos com comerciantes e outros interessados para a identificação de bebidas alteradas.

O treinamento envolve orientações detalhadas sobre como identificar falsificações em garrafas, tampas, rótulos e líquidos. Além dos aspectos técnicos, o treinamento alerta para os riscos legais e sociais do mercado ilegal. Estabelecimentos que compram de canais informais ou deixam de exercer cautela na aquisição de bebidas podem se responsabilizar criminalmente.

E o antídoto?

Diante do aumento de casos suspeitos de intoxicação, o Ministério da Saúde e a Anvisa anunciaram medidas para adquirir dois antídotos contra o metanol: o etanol farmacêutico e o fomepizol.

O Ministério da Saúde estabeleceu um estoque de etanol farmacêutico nos hospitais universitários federais e vai comprar quatro mil e trezentas ampolas do medicamento.

A Anvisa também mapeou seiscentas e quatro farmácias de manipulação que podem fornecer o produto.

Já o fomepizol, principal antídoto para casos de intoxicação por metanol e outros álcoois perigosos, não possui registro na Anvisa, condição obrigatória para a oferta no Brasil. Para que o governo possa importar o antídoto, a Anvisa vai publicar um edital de chamamento internacional para identificar fabricantes e distribuidores do produto.

O governo pediu à Organização Pan-Americana de Saúde a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol, e manifestou interesse na compra de mil para estoque permanente.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sugeriu que as pessoas evitem consumir bebidas destiladas sem ter certeza da procedência e, ainda mais, alerta que etanol farmacêutico só deve se usar com orientação médica.

CBN

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