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Bolsa Família
Bolsa Família – Foto: Divulgação/MDAS

As famílias beneficiárias do Bolsa Família que estão enquadradas na regra de proteção terão um novo prazo de permanência no programa a partir desta quinta-feira (12). O tempo de recebimento parcial do benefício estará sendo reduzido de 24 meses para 12 meses, segundo determinação do governo federal.

O ajuste foi oficializado por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 15 de maio e começa a impactar diretamente a folha de pagamento do programa a partir de julho. A alteração atinge famílias que aumentaram a renda mensal acima do limite de R$ 218 por pessoa, mas que ainda permanecem no programa com direito a 50% do valor do benefício por um período determinado.

O que muda na regra de proteção do Bolsa Família

A regra de proteção permite que famílias que ultrapassam a renda mínima continuem a receber parte do Bolsa Família por tempo limitado. Antes da mudança, o prazo era de até 24 meses. Com a nova determinação, o tempo máximo será de 12 meses para a maioria dos casos.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) explicou que criaram a regra para oferecer uma transição segura a famílias que conquistam uma renda maior, muitas vezes, com ingresso no mercado de trabalho formal.

“Ao fixar o novo prazo em 12 meses, garantimos que essas famílias tenham tempo suficiente para acessar o seguro-desemprego e outros direitos da seguridade social, sem ficarem desprotegidas”, afirmou a secretária nacional de renda de cidadania do MDS, Eliane Aquino.

Famílias com benefícios previdenciários terão prazos diferenciados

Conforme o MDS, o novo prazo também estará sendo aplicado a famílias cuja renda extra venha de benefícios previdenciários, como pensão por morte, aposentadorias ou benefícios assistenciais pagos pelo setor público. Sendo assim, nestes casos a permanência na regra de proteção estará sendo limitada a dois meses após a atualização do Cadastro Único (CadÚnico).

No caso de famílias que tenham pessoas com deficiência e recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o prazo máximo na regra de proteção também será de 12 meses. O governo considerou que o BPC para idosos possui revisões periódicas que permitem a atualização frequente da renda familiar, por isso o tempo de permanência pode ser diferente entre os grupos.

Quem já está no programa mantém os 24 meses

O MDS informou que as famílias que ingressarem na regra de proteção até a data de início das novas regras continuarão a ter direito aos 24 meses de permanência parcial no Bolsa Família.

No entanto, caso a família esteja sendo desligada do programa e perca o prazo para solicitar a reversão do cancelamento, o período garantido pela regra de proteção estará sendo encerrado. Se o grupo familiar voltar a se incluir no programa no futuro e novamente se enquadrar na regra de proteção, passará a seguir os novos prazos.

Prioridade de retorno ao Bolsa Família

O governo estabeleceu que famílias atendidas pela regra de proteção terão prioridade para retornar ao Bolsa Família caso voltem à situação de pobreza.

Se a renda per capita da família cair novamente abaixo de R$ 218 mensais, o retorno ao programa pode ser facilitado. De acordo com decreto publicado em março de 2024, essa prioridade de retorno estará sendo garantida por até 36 meses após a saída da família da regra de proteção.

Mudança no Bolsa Família busca incentivar o emprego formal

De acordo com o MDS, a redução do prazo da regra de proteção no Bolsa Família tem como objetivo manter o incentivo para que beneficiários busquem empregos formais sem medo de perder totalmente o auxílio.

“O benefício parcial continua garantido durante 12 meses. É importante que as famílias não tenham receio de aceitar um trabalho com carteira assinada, pois ainda terão um período de segurança no programa”, reforçou Eliane Aquino.

O governo federal avalia que a nova regra mantém o equilíbrio entre a proteção social e o estímulo à inserção no mercado de trabalho.

Quem tem direito ao Bolsa Família

O Bolsa Família está destinado a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Para ter direito ao benefício, a renda mensal por pessoa deve ser de até R$ 218.

Além disso, as famílias devem manter o cadastro atualizado no CadÚnico e cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação, como frequência escolar mínima, vacinação de crianças e acompanhamento pré-natal para gestantes.

Valor do benefício e composição

O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600 por família, podendo ser acrescido de parcelas extras conforme a composição familiar. Entre os adicionais, estão:

Com a regra de proteção, as famílias que aumentam a renda continuam a receber 50% do valor total a que teriam direito, por tempo determinado.

Calendário do Bolsa Família de junho

O pagamento do Bolsa Família é organizado de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Confira as datas de junho:

Final do NISData de Pagamento
117 de junho
218 de junho
319 de junho
420 de junho
523 de junho
624 de junho
725 de junho
826 de junho
927 de junho
030 de junho

Próximos pagamentos do Bolsa Família

Veja o calendário do Bolsa Família para os próximos meses:

MêsPeríodo de Pagamento
Julho18 a 31
Agosto18 a 29
Setembro17 a 30
Outubro20 a 31
Novembro14 a 28
Dezembro10 a 23

As famílias devem manter seus dados atualizados no CadÚnico para garantir o acesso ao Bolsa Família e evitar bloqueios no pagamento. O acompanhamento pode ser feito pelo aplicativo Bolsa Família ou presencialmente nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

Contábeis com informações adaptadas da Folha de S. Paulo

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