
Descobrir o custo real de manutenção é fundamental para quem busca economia no transporte. Quando analisamos os carros a combustão com menor custo de manutenção, encontramos opções que podem significar milhares de reais em economia anual. Além disso, essa análise considera exclusivamente as revisões básicas realizadas em concessionárias autorizadas para veículos com até cinco anos de uso. Dessa forma, incluímos também os híbridos leves, uma vez que o motor elétrico apenas auxilia o motor a combustão sem possibilidade de tração independente.
As informações foram coletadas diretamente das tabelas oficiais das fabricantes, garantindo assim total transparência nos valores apresentados. Portanto, você pode confiar nesses dados para tomar sua decisão de compra. Consequentemente, preparamos uma lista completa dos dez modelos mais econômicos em termos de manutenção preventiva no país.
10ª posição: Peugeot 2008 com custo de manutenção de R$ 3.726
O crossover francês conquista a décima colocação com gastos totais de R$ 3.726 nas cinco primeiras revisões. Curiosamente, quatro dessas manutenções custam exatamente R$ 702 cada uma, enquanto apenas a terceira revisão apresenta valor superior, chegando a R$ 918. Dessa maneira, o proprietário pode se planejar financeiramente com maior precisão.
Sob o capô, encontramos um eficiente motor 1.0 turbo de três cilindros que produz 125 cv com gasolina comum. Entretanto, quando abastecido com etanol, a potência sobe para impressionantes 130 cv. Ademais, o torque permanece constante em 20,4 kgfm independentemente do combustível utilizado, proporcionando boa resposta em baixas rotações.
9ª posição: Fiat Mobi apresenta economia de R$ 3.721
O subcompacto italiano surge na nona posição com apenas cinco reais de diferença do modelo anterior. Contudo, sua estratégia de precificação das revisões é completamente diferente, variando entre R$ 344 na primeira manutenção até R$ 1.324 na quarta revisão. Por isso, os custos iniciais são mais baixos, mas aumentam gradualmente conforme o tempo de uso.
Mecanicamente, o Mobi mantém o tradicional motor 1.0 Firefly de três cilindros, conhecido pela durabilidade e simplicidade. Com etanol, desenvolve até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque, números que caem para 71 cv e 10 kgfm com gasolina. Além disso, o câmbio manual de cinco marchas garante boa economia de combustível e facilita a manutenção.
8ª posição: Renault Kwid com R$ 3.704 em manutenção
O hatch francês destaca-se não apenas pelo custo de manutenção reduzido, mas também por ser um dos veículos com seguro mais acessível do mercado nacional. Portanto, representa economia dupla para o consumidor consciente. As revisões começam em apenas R$ 604, sendo que a mais cara (quarta revisão) atinge R$ 1.026, mantendo assim uma progressão equilibrada nos gastos.
O propulsor 1.0 SCe flex equipa todas as versões do modelo, entregando 68 cv com gasolina e 71 cv com etanol. O torque acompanha essa variação, oferecendo 9,4 kgfm e 10 kgfm respectivamente. Consequentemente, o desempenho é adequado para uso urbano, enquanto o consumo permanece baixo em ambas as situações de abastecimento.
7ª posição: Caoa Chery Tiggo 5x custa R$ 3.684
Entre os SUVs mais vendidos da marca chinesa, o Tiggo 5x combina espaço interno generoso com custos de manutenção competitivos. As revisões oscilam entre R$ 583 e R$ 967, sendo que a segunda e quarta manutenções apresentam os valores mais elevados da série. Ainda assim, representa excelente custo-benefício considerando o porte do veículo.
A motorização conta com propulsor 1.5 turbo que desenvolve 150 cv de potência máxima e impressionantes 21,4 kgfm de torque. Acoplado ao câmbio automático CVT com simulação de nove marchas, oferece dirigibilidade suave e consumo moderado. Portanto, atende tanto às necessidades urbanas quanto às viagens mais longas com conforto adequado.
6ª posição: Chevrolet Spin apresenta R$ 3.612 de custos
A minivan norte-americana ocupa a sexta colocação com plano de manutenção avaliado em R$ 3.612 para as cinco primeiras revisões. Disponível nas configurações de cinco e sete lugares, atende diferentes necessidades familiares sem comprometer a economia operacional. Dessa forma, representa escolha inteligente para famílias numerosas que buscam economia.
Todas as versões utilizam o mesmo motor 1.8 aspirado, capaz de produzir 111 cv e 17,7 kgfm com etanol. Quando abastecido com gasolina, os números caem ligeiramente para 106 cv e 16,8 kgfm. Entretanto, a diferença de desempenho é mínima no uso cotidiano, mantendo boa dirigibilidade em ambas as situações.
5ª posição: Caoa Chery Tiggo 8 com R$ 3.562
Premiado como melhor opção na categoria de sete lugares, o Tiggo 8 conquistou reconhecimento por suas atualizações e equipamentos modernos. Com custo de manutenção de apenas R$ 3.562, oferece economia surpreendente considerando seu porte e sofisticação tecnológica. Consequentemente, representa uma das melhores escolhas para famílias grandes que não querem abrir mão da economia operacional.
O motor 1.6 turbo com injeção direta foi aprimorado e agora entrega 187 cv de potência máxima e 28 kgfm de torque. Combinado ao câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas, proporciona aceleração de 0 a 100 km/h em impressionantes 8,6 segundos. Além disso, o conjunto mecânico garante boa eficiência energética mesmo com essa performance elevada.
4ª posição: Chevrolet Tracker custeia R$ 3.552
O SUV compacto da General Motors chega renovado para 2026 com mais equipamentos e potência ajustada para beneficiar-se da alíquota zero de IPI. As revisões variam entre R$ 440 (primeira manutenção) e R$ 1.076 (quarta revisão), mantendo progressão equilibrada nos gastos. Portanto, permite planejamento financeiro adequado durante todo o período de garantia.
Duas opções de motorização estão disponíveis para atender diferentes perfis de uso. O motor 1.0 turbo flex desenvolve 115,5 cv com ambos os combustíveis, produzindo 18,9 kgfm com etanol e 18,3 kgfm com gasolina. Já a opção 1.2 turbo de três cilindros com injeção direta alcança até 141 cv e 22,9 kgfm, sempre associado ao câmbio automático de seis marchas para maior praticidade.
3ª posição: Hyundai Creta com custo de manutenção de R$ 3.525
Conquistando o pódio, o SUV compacto coreano apresenta pacote de manutenção precificado em R$ 3.525, com variação entre R$ 372 (revisão mais barata) e R$ 1.016 (mais cara). Essa estratégia de precificação equilibrada permite melhor controle dos gastos operacionais. Ademais, o modelo consolidou-se como referência no segmento pelos seus atributos técnicos e comerciais.
As versões de entrada utilizam motor 1.0 Kappa turbo flex de três cilindros, desenvolvendo 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque. O câmbio automático de seis marchas completa o conjunto mecânico básico. Entretanto, as configurações topo de linha recebem motorização mais potente com 193 cv e 27 kgfm, acoplada ao câmbio automatizado de dupla embreagem para performance superior.
Primeiras posições: Hyundai HB20 e HB20S dividem a liderança com R$ 3.173
Empatados na primeira colocação, os irmãos coreanos conquistam a liderança absoluta em economia de manutenção com apenas R$ 3.173 nas cinco primeiras revisões. Tanto o hatch quanto o sedã compartilham a mesma plataforma e componentes mecânicos, justificando assim os custos idênticos. Consequentemente, representam as opções mais econômicas para manutenção preventiva entre todos os carros a combustão analisados.
As versões de entrada (Comfort e Limited) equipam motor 1.0 aspirado flex com câmbio manual de cinco marchas, produzindo até 80 cv e 10,2 kgfm de torque. Por outro lado, as configurações superiores (Limited AT e Platinum) recebem o moderno 1.0 turbo flex GDI com câmbio automático de cinco marchas, elevando a potência para 120 cv e o torque para 17,8 kgfm, oferecendo assim melhor desempenho sem comprometer significativamente a economia operacional.
Portanto, esta análise demonstra que é possível encontrar veículos modernos e bem equipados sem comprometer o orçamento familiar com custos de manutenção excessivos. Dessa maneira, os consumidores podem fazer escolhas mais conscientes, priorizando economia operacional sem abrir mão da qualidade e confiabilidade necessárias no transporte diário.