Waldik Paiva Barreto, de 54 anos, é suspeito de ter assassinado então Marcos Cesar dos Santos, de 55 anos, com um tiro de espingarda na cabeça. O crime ocorreu em Cubatão (SP), na esquina da Rua Padre Primo Maria Vieira com a Rua Santos, no Jardim São Francisco. Segundo a Polícia Civil, Waldik suspeitava que Marcos tinha um caso com sua esposa, o que o motivou então a cometer o crime. Contudo após o homicídio, Waldik tirou a própria vida, deixando uma carta onde explicou os motivos de suas ações.
Detalhes da carta deixada pelo suspeito
No manuscrito encontrado em seu apartamento, Waldik expressou sua raiva e justificou então o assassinato. Ele chamou Marcos de “talarico safado” e afirmou que, com o ato, sua esposa não o trairia mais. “Aqui termina minha felicidade por causa deste talarico safado e esta traidora me traindo com ele”, escreveu Waldik. Ele relatou que o relacionamento com sua esposa se deteriorou então após ela começar a trabalhar no Fórum, onde Marcos também trabalhava. “Não posso falar nada que [ela] vem com pedra na mão. Já peguei várias ligações e mensagens […]. Ela mudou demais comigo depois deste trabalho”, detalhou Waldik na carta.
A sequência dos acontecimentos
Na noite da quarta-feira, 12 de junho, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de homicídio na via. Em seguida, receberam um chamado para um caso de suicídio em um apartamento no mesmo endereço. Waldik, após cometer o homicídio, retornou então ao apartamento onde morava com a esposa, agrediu-a e se trancou no quarto, onde se suicidou. A esposa de Waldik, que trabalha para uma empresa prestadora de serviços ao Fórum, negou qualquer envolvimento amoroso com Marcos.
Investigação e apreensões
No local dos crimes, a Polícia Civil apreendeu os celulares dos envolvidos, a carta escrita por Waldik, uma espingarda calibre 28 com um cartucho usado, e uma pistola calibre 380 com munições pertencentes a Marcos. Não há informações sobre o uso da pistola no incidente. O caso foi registrado como homicídio, suicídio consumado, lesão corporal e violência doméstica no 1º DP de Cubatão.