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Hospital Santa Rita, em Vitória — Foto: Reprodução/ TV Gazeta

Dor de cabeça, dor no corpo, febre muito alta, tosse e dificuldade para respirar são alguns dos sintomas apresentados pelos funcionários internados após uma contaminação misteriosa do Hospital Santa Rita, em Vitória. Os quadros clínicos são semelhantes aos de uma pneumonia.

Até a noite desta segunda-feira, 27 de outubro, Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou que investigava a contaminação de 34 funcionários, sendo que sete deles continuavam internados, em isolamento.

Para que um caso se considere suspeito, o protocolo avalia dois quadros específicos:

Quadro 1

Quadro 2

Ter febre e pelo menos dois desses sintomas:

Se o paciente tiver dor de gargantacoriza ou alterações de olfato e paladar, ele deixa de ser suspeito.

A evolução dos quadros clínicos é rápida, mas a Sesa informou que nenhum novo caso relacionado ao surto se registrou desde o dia 22 de outubro.

Ainda não identificaram as causas, entretanto, a principal hipótese levantada pelas autoridades de saúde é que a contaminação pode se causar por bactéria ou fungo a partir de falhas nos sistemas de água ou ar-condicionado.

O Hospital Santa Rita é referência em tratamento de câncer e a ala contaminada é a que realiza procedimentos oncológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“É bom dizer que essa é uma atitude protocolar do Ministério, sempre que há um surto em algum hospital de qualquer parte do Brasil. Nós temos a obrigação, enquanto Estado, de notificar o Ministério da Saúde e o Ministério envia para cá profissionais para ajudar na investigação”, explicou o secretário de saúde do estado, Tyago Hoffman.

A Secretaria de Saúde confirmou também que 12 pacientes e acompanhantes que foram à unidade apresentaram sintomas parecidos e se internaram, nenhum em UTI.

Fiocruz também realiza testes

Os testes para identificar o que causou a contaminação estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) bem como na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dessa forma, o resultado do teste deve sair até o fim de semana.

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, quase 300 tipos de agentes infecciosos conhecidos estão sendo analisados.

Entretanto, apesar do “mistério”, descartaram a possibilidade de se tratar de um vírus e a contaminação não acontece de pessoa para pessoa.

Ministério da Saúde acompanha investigações

Dois técnicos do Ministério da Saúde e uma equipe da Secretária Estadual de Saúde do Espírito Santo criaram uma sala dentro do Hospital Santa Rita onde acompanham as investigações da contaminação misteriosa.

O órgão se acionou pela Sesa. “É bom dizer que essa é uma atitude protocolar do Ministério, sempre que há um surto em algum hospital de qualquer parte do Brasil. Nós temos a obrigação, enquanto Estado, de notificar o Ministério da Saúde e o Ministério envia para cá profissionais para ajudar na investigação”, explicou o secretário de saúde do estado, Tyago Hoffman. Setor oncológico

Conforme o hospital, os casos de contaminação começaram a se relatar pelos funcionários da área do setor oncológico com sintomas parecidos aos de uma pneumonia.

Desde então, a unidade isolou todos os colaboradores infectados, realizou um processo de higienização e transferiu os pacientes imunodeprimidos para outra ala. Nenhum paciente oncológico se infectou.

Hoffmann explicou que o centro cirúrgico que fica mais próximo ao setor interditado fechou por precaução.

“O hospital tem três centros cirúrgicos, um deles fica ao lado dessa ala de internação e, por isso, esse centro paralisou. É um setor de internação clínica e cirúrgica de pacientes, uma ala com cerca de 40 leitos que recebe pacientes do Sus”, pontuou.

Com a última atualização informada pela Sesa, o número de internados diminuiu após a alta no domingo de dois colaboradores internados.

Atualizado às 17h de 27/10/2025.

A secretaria também informou que vai divulgar um boletim diariamente na página oficial do órgão para atualizar os números de internações.

O hospital reforçou que não fizeram novas internações no Hospital Santa Rita desde o dia 22 de outubro.

Testes

O secretário reforçou que toda a ala afetada já passou por vários processos de higienização e que novas amostras se retiram do local para ajudar na identificação do que pode estar causando a contaminação.

“Eliminamos boa parte dos vírus, identificamos que não é Covid-19, nem Influenza A e B. Ainda estamos investigando, pode ser alguma coisa trazida para o hospital, mas isso não tem como concluir”, disse.

A coordenadora do hospital informou que o quadro clínico dos funcionários que apresentaram os primeiros sintomas começou no dia 13 de outubro, e os sintomas apresentados foram febre, dor de cabeça, dor no corpo e mal estar.

Entre o terceiro ou quarto dia de doença, entre os dias 17 a 19 de outubro, os sintomas evoluíram para dor torácica e os funcionários buscaram o hospital.

Realizam exames de imagens e o hospital notou semelhanças entre os padrões da tomografia, o que acendeu um alerta de que se tratava de algo diferente que acometia os profissionais.

Protocolos de segurança

O hospital segue funcionando normalmente e não teve cirurgias nem procedimentos cancelados. Unidades de saúde da Grande Vitória reforçaram protocolos de segurança.

A Unimed Vitória e o Vitória Apart, na Serra, apontaram que entre as principais ações implementadas estão obrigatoriedade do uso de máscaras em todas as áreas assistenciais e monitoramento de profissionais que estiveram no hospital.

A Sesa também emitiu na tarde deste domingo uma nota técnica que estabelece orientações para os hospitais sobre procedimentos que devem adotar para evitar novos casos de contaminação e quais passos seguir ao lidar com casos suspeitos.

Medidas principais:

G1 ES

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