Dois jovens nordestinos
Dois nordestinos do Maranhão perdem a vida após cair de prédio em obras na cidade de São Paulo; vítimas trabalhavam no local — Foto: Divulgação

Dois nordestinos, do estado do Maranhão, perderam a vida na noite dessa segunda-feira (4), na cidade de São Paulo, após caírem de um prédio de 17 andares, onde trabalhavam na área de construção civil.

As vítimas foram Ricelio Fernandes e Silva, da cidade de São João dos Patos, e Paulo Afonso de Souza Bilio, de 27 anos, de Buriti Bravo.

O acidente aconteceu por volta das 22h, em uma obra no bairro Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Os dois jovens estavam em um andaime, no 17º andar de um prédio em construção, quando caíram de uma altura de 25 metros.

Em entrevista ao site do g1, Keila Porto, que é cunhada de Paulo Afonso, informou que as vítimas ainda foram socorridas com vida, mas não resistiram aos ferimentos.

“Eles subiram no andaime e parece que criou um buraco no fundo desse negócio e eles caíram, quando caíram foi 25 metros de altura. O Paulo ainda chegou a ir para o hospital, falaram que ele ainda estava vivo. Só que o Ricelio ainda foi para a UTI, e o Paulo não. A gente até acha que ele já estava sem vida nesse horário, quando foram para o hospital”, explicou Keila.

Ainda conforme a cunhada de Paulo, as vítimas tinham ido para São Paulo, trabalhar nessa obra, em maio deste ano. Além dos jovens, havia um primo da mulher de Paulo, que chegou a trabalhar alguns dias no mesmo prédio, mas logo saiu do serviço.

Keila disse ainda que a empresa arcou com todas as despesas do translado dos corpos. Eles serão velados e enterrados no Maranhão.

Os corpos devem sair de São Paulo por volta das 21h desta terça-feira (5) e há previsão de chegada ao Maranhão, por volta das 5h de quarta (6).

Ricelio Fernandes será velado na rua do Fio, no bairro Olaria, em São João dos Patos. Já Paulo Afonso será velado na rua do Sol, no Centro de Buriti Bravo.

Paulo Afonso deixa esposa e uma filha de um ano e meio de idade.

As famílias das vítimas ainda não divulgaram o nome da empresa onde os jovens trabalhavam.

G1

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