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📅 Última atualização: qua., 06.08.25 – 13h41
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que continua a trabalhar pelo aumento das sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e que só retorna ao País se conseguir provocar a saída do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). “Se eu retornar, sei que vou ser preso. Primeiramente, tenho que tirar o Alexandre de Moraes dessa equação, anular ele, isolá-lo. A gente tem que aprovar uma anistia para que alcance todos os perseguidos por Moraes”, afirmou Eduardo em entrevista ao jornal O Globo.

“Os meus planos aqui são: ou tenho 100% de vitória, ou 100% de derrota. Ou saio vitorioso e volto a ter uma atividade política no Brasil, ou vou viver aqui décadas em exílio. É o que eu estou assumindo, estou aceitando esse risco, porque eu acho que vale a pena”, acrescentou o deputado.

Eduardo Bolsonaro
Saio vitorioso ou vou viver décadas em exílio, diz Eduardo Bolsonaro, que quer mais sanções de Trump – Foto: Gabriela Biló / Estadão

Sanções

A respeito das sanções, Eduardo destacou que está levando a prisão domiciliar de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), determinada por Moraes, para conhecimento das autoridades americanas e que espera que haja uma reação dos Estados Unidos.

“Não é da tradição do governo Trump receber essa dobrada de aposta do Alexandre de Moraes e nada fazer. O que eles vão fazer, eu não sei. Não sei se isso vai passar pela mesa do Trump ou pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Espero que haja uma reação nos próximos momentos.”

O deputado federal também afirmou que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, “estão no radar” do governo americano.

“Uma vez que não é pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes no Senado, uma vez que o presidente da Câmara não pauta uma anistia, eles estão entrando no radar das autoridades americanas. As pessoas que estão em posição de poder têm responsabilidades e estão sendo observadas pelas autoridades americanas. Todos eles estão no radar.”

Chance de diálogo com STF?

Eduardo disse ainda que vê espaço para ter um diálogo com o STF: “Nos bastidores, tem gente falando a todo momento. Isso nunca parou. Agora está um pouquinho mais complicado, porque eu estou aqui nos EUA e não posso ir ao Brasil. E várias autoridades brasileiras não podem vir para cá”.

“Mas se deixarem o Congresso votar uma anistia, eu tenho certeza que passa. Mais de 300 deputados federais já colocaram sua assinatura em apoio ao requerimento de urgência do projeto de lei. Se isso ocorrer, eu tenho certeza que o Brasil pode até entrar numa boa mesa de negociação para reduzir as tarifas impostas pelo governo dos EUA. Não quero destruir o STF. Eu não quero queimar a floresta inteira. Eu não quero acabar com tudo. Estou utilizando um passo a passo para pressionar as autoridades a recobrar a consciência”, pontuou.

Mandato de deputado e planos para 2026

O deputado afirmou que não vai renunciar ao seu mandato e que está preparando um ofício para enviar ao presidente da Câmara dos Deputados sobre a impossibilidade de retornar ao Brasil “devido a uma clara perseguição”.

“Vou apresentar e, se eles decidirem por não reconhecer os meus argumentos, será mais uma demonstração de que eu sou vítima desse sistema. Posso garantir que eu não vou renunciar. Se for necessário, se alguém for tomar alguma medida para que eu perca o mandato, vai ser aí do Brasil, vai ser do STF ou do Congresso. Acho, inclusive, que existe margem para, por exemplo, ser acatada a sugestão de mudança de regimento para eu possa fazer as votações por meio eletrônico”, disse. 

Sobre a possibilidade de ser candidato à Presidência da República em 2026, Eduardo disse que essa é uma decisão que passa pelo seu pai, mas que antes ele precisa conseguir o isolamento de Moraes.

“Tenho que ter sucesso nessa questão de resgate da normalidade democrática no Brasil e no isolamento do Alexandre de Moraes, na anistia, em todas essas pautas. Porque isso daria tranquilidade para eu voltar ao Brasil sem ficar preso. Se, nesse cenário, Jair Bolsonaro quiser me apoiar, eu sairia candidato a presidente da República.”

Terra

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