
Encontraram o corpo de Felipe Tinoco, de sete anos, no fim da tarde de quinta-feira, 1 de maio, após desaparecer às margens do Rio Solimões, em uma comunidade rural de Anamã, no interior do Amazonas. O localizaram próximo ao ponto onde pai o viu pela última vez enquanto pescavam.
Após a autópsia, os médicos constataram que não houve afogamento, já que não havia água nos pulmões da criança. A causa da morte foi uma fratura no pescoço por ataque de um animal, possivelmente jacaré.
O desaparecimento ocorreu na comunidade Santa Maria, conhecida como Cuia Grande, na quarta-feira, 30 de abril. Segundo um primo da vítima, pai e filho estavam no local para pesca artesanal e descansavam em uma rede amarrada entre duas árvores, a cerca de um metro acima da água — prática comum entre ribeirinhos, especialmente durante o período de cheia. Em determinado momento, o pai deixou o filho dormindo na rede e foi verificar a malhadeira.
Ainda conforme a família, minutos depois, ele ouviu gritos e um barulho vindo da direção da criança. Ao retornar, não encontrou mais o filho e percebeu que a rede onde ele dormia estava rasgada. Ele ainda tentou procurar pela área após notar movimentações na água, mas não conseguiu localizar o menino.
Descoberta do corpo
Moradores da comunidade que participavam das buscas na região do desaparecimento encontraram o corpo. Felipe apresentava um profundo ferimento no rosto e alguns arranhões pelo corpo.
Acionaram a Polícia Militar do município para prestar apoio no translado do corpo até a sede de Anamã.
A família de Felipe Tinoco recebeu suporte social e psicológico das secretarias de Assistência Social e Defesa Civil do município. Ainda na quinta, 1 de maio, o corpo da criança foi liberado e levado de volta para a comunidade, onde foi realizado o velório.
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