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Gabriel Spalone tem 29 anos e é empresário e influenciador digital — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A Polícia Civil de São Paulo realiza na manhã desta terça-feira, 23 de setembro, uma operação contra um grupo suspeito de desviar mais de R$ 146 milhões. Isso foi por meio de fraudes no sistema PIX. As vítimas são um banco e empresas que perderam o dinheiro após transferências ilegais feitas pelos criminosos.

O principal alvo da operação é o empresário e influenciador digital Gabriel Spalone, de 29 anos. Ele teve a prisão decretada pela Justiça, mas ainda o localizaram. Entretanto, prenderam outros dois investigados em cumprimento à decisão judicial.

A “Operação Dubai” a fez por policiais da 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber). O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Estado de São Paulo lidera a operação.

A defesa de Spalone afirmou que o influenciador é inocente e um “empresário idôneo”. Além disso, também disse que não o intimaram formalmente para prestar esclarecimentos nem comunicado sobre a existência do mandado de prisão.

Mandados de prisão e de busca

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão de carros e entram em imóveis de investigados no esquema de fraude com o PIX em São Paulo — Foto: Reprodução/Divulgação

A Justiça autorizou o cumprimento de três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão.

Prenderam dois investigados — juntos, eles teriam se beneficiado em quase R$ 75 milhões do esquema criminoso. Guilherme Sateles Coelho e Jesse Mariano da Silva foram detidos, respectivamente, em São Paulo e em Campinas, interior do estado.

Gabriel Spalone é dono da Dubai Cash e da Next Trading Dubai – empresas que se apresentam como fintechs voltadas a operações de pagamentos e investimentos.

Assim sendo, Spalone tem mais de 800 mil seguidores no Instagram. Em seu perfil, ele divulga a rotina de negócios, reforçando a imagem de jovem investidor ligado ao mercado financeiro. Entretanto, nesta terça, a conta dele na rede social aparecia como privada.

Conforme reportagens, Spalone chegou a anunciar projetos de pagamento digital, com promessas de atuação no Brasil e no exterior.

Apesar de ter endereços ligados a ele em São Paulo, o influenciador também reside em Dubai.

A equipe de reportagem tenta contato com as defesas dos três investigados.

Como era o esquema criminoso

Segundo as investigações, em 26 de fevereiro de 2025 um banco identificou um movimento atípico em seus sistemas. Em poucas horas, entre 4h23 e 9h47, foram realizadas 607 transferências via PIX, que somaram R$ 146.593.142,28.

As operações partiram de dez contas vinculadas a uma empresa parceira da instituição financeira responsável pelo serviço de “PIX indireto”. Essa prática é considerada ilegal, segundo o banco.

Por causa da rápida reação do banco, foi possível recuperar mais de R$ 100 milhões. No entanto, ainda restou um prejuízo de R$ 39 milhões à instituição e às empresas correntistas.

Policiais cumpriram mandados de busca em diversos endereços ligados aos investigados, incluindo imóveis na Vila Leopoldina, no Jardim Morumbi, na Vila Santo Henrique e no Jardim Ampliação, todos em São Paulo.

Os presos estão sendo levados para a sede da DCCiber, no prédio da Polícia Civil, na região da Luz, no Centro da capital.

G1 SP

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