O Bitcoin, a principal representante do mercado cripto alcançou a máxima de US$ 122.800, já na segunda-feira, 14 de julho, com um intenso fluxo de entrada de capital nos ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) no mercado americano.
O movimento teve impulso pelo otimismo dos investidores em relação a uma clareza regulatória nos Estados Unidos, maior mercado financeiro do mundo.
O Congresso americano aprovou o Digital Asset Market Clarity (Clarity) Act, que estabelece uma estrutura de mercado para as criptomoedas e ativos digitais, definindo se serão consideradas valor mobiliários ou commodity e estabelecendo a Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) e da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) como reguladores do setor.
Aprovaram também o Guiding and Establishing National Innovation for US Stablecoins (Genius) Act, que estabelece diretrizes para o mercado de stablecoins no país.
As stablecoins são uma categoria de criptomoedas que são lastreadas em um ativo real, como moedas fiduciárias ou commodities, por exemplo. Atualmente, 90% de todas as stablecoins emitidas no mundo são de dólar – daí a denominação informal “cripto de dólar”.
Nesse contexto, além de o bitcoin renovar máxima histórica, acumula valorização de 13%. Na esteira, altcoins (que são todas as demais criptos) também registraram forte alta.
O Ethereum (ETH), segunda maior cripto em valor de mercado, está sendo negociado a US$ 3.500, maior valor desde fevereiro.