
O herpes-zóster, também conhecido como cobreiro, é uma infecção causada então pelo mesmo vírus da catapora (varicela-zóster) e que atinge a parte nervosa das células. Logo após causar a catapora, o vírus permanece dormente no organismo e pode ser reativado anos depois, especialmente em pessoas com baixa imunidade.
Quais são os sintomas do herpes-zóster?
Os sintomas mais comuns incluem:
- Aparecimento de bolhas agrupadas;
- Dor intensa em uma área específica do corpo;
- Vermelhidão e coceira;
- Sensação de queimação ou formigamento antes do surgimento das lesões;
- Em alguns casos, dor prolongada (neuralgia pós-herpética), que pode durar meses após a infecção.
Como o vírus é transmitido?
O herpes-zóster não é transmitido diretamente de uma pessoa para outra como o herpes genital. Porém, quem nunca teve catapora ou não tomou a vacina pode contrair a doença ao ter contato direto com as lesões ativas de alguém infectado — mas, nesse caso, desenvolverá catapora, não herpes-zóster.
Quem tem mais risco de desenvolver a doença?
Assim, as chances de reativação do vírus aumentam em pessoas:
- Com mais de 50 anos;
- Com doenças que comprometem o sistema imunológico;
- Em tratamento com quimioterapia ou medicamentos imunossupressores;
- Com histórico de estresse intenso ou outras infecções.
Existe vacina contra o herpes-zóster?
Sim, mas ela está disponível apenas na rede privada. A vacina pode então reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença e, se ocorrer, tende a ser mais branda. Dessa forma, o preço pode chegar a R$ 1,6 mil.
Como é feito o tratamento?
O tratamento inclui antivirais (como o aciclovir), bem como analgésicos e medicamentos para controle da dor. Assim sendo, o ideal é iniciar o tratamento nas primeiras 72 horas após o surgimento das lesões, para reduzir a duração dos sintomas e o risco de complicações.