Barra de Cotações
📅 Última atualização: qui., 17.07.25 – 19h15
💵 Dólar: R$ 5,547 ↘ (0,26%) | 💶 Euro: R$ 6,433 ↘ (0,59%) | 💷 Libra: R$ 7,437 ↗ (0,33%) | 🪙 Bitcoin: R$ 667.003,00 ↗ (0,38) | ⛓️ Ethereum: R$ 19.313,00 ↗ (2,19%) | 🌕 Litecoin: R$ 566,00 ↗ (2,19%) | 🚀 Solana: R$ 979,46 ↗ (0,21%) 💵 Dólar: R$ 5,547 ↘ (0,26%) | 💶 Euro: R$ 6,433 ↘ (0,59%) | 💷 Libra: R$ 7,437 ↘ (0,33%) | 🪙 Bitcoin: R$ 667.003,00 ↗ (0,12%) | ⛓️ Ethereum: R$ 19.313,00 ↗ (2,19%) | 🌕 Litecoin: R$ 566,00 ↗ (2,19%) | 🚀 Solana: R$ 979,46 ↗ (0,21%)

A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta‑feira (16), o Projeto de Lei 1087/25, que concede isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas com rendimentos mensais de até R$ 5 mil a partir de 2026. A proposta também amplia a faixa de incidência parcial do imposto, elevando-a de R$ 7 mil para R$ 7.350. As medidas visam aliviar a carga tributária sobre a população de baixa e média renda. O texto agora segue para análise no Plenário da Câmara.

Faixas de isenção e redução

O relator, deputado Arthur Lira (PP‑AL), manteve a isenção total para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Sendo assim, para rendimentos mensais de R$ 5.001 a R$ 7.350, a proposta estabelece alíquota reduzida, equivalente à faixa intermediária do IR.

De acordo com Lira, a isenção total beneficia aproximadamente 30 milhões de contribuintes, e a ampliação da faixa intermediária reduzirá o impacto no bolso de outros 10 milhões de brasileiros, garantindo alívio fiscal gradativo.

Tributação mínima sobre lucros e dividendos

Para financiar a renúncia fiscal estimada em R$ 26 bilhões, a proposta introduz uma cobrança mínima de 10% sobre lucros e dividendos distribuídos por pessoas físicas, a partir de 2026. A alíquota será aplicada independentemente da isenção na fonte, estimulando maior equidade tributária.

Inicialmente descartado, o mecanismo de compensação de crédito foi reincluído após nova estimativa da Receita Federal apontar impacto de R$ 6 bilhões. Estrangeiros poderão abrir mão desse crédito, caso se enquadre melhor na legislação de seu país de origem. A receita excedente será revertida para mitigar perdas de estados e municípios e reduzir a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), prevista na reforma tributária.

Resistência e votos divergentes

O deputado Gilson Marques (Novo‑SC) apresentou voto em separado defendendo a isenção, mas se opondo à nova tributação sobre renda alta, argumentando que o aumento de custos pode repassar preços ao consumidor. Por outro lado, o deputado Cláudio Cajado (PP‑BA) propôs aumentar a contribuição social dos bancos para financiar a ampliação da faixa de isenção para até R$ 7.590 mensais.

Aval

Divergências surgem também entre partidos. O PL e o Novo apontaram destaque para retirar a tributação mínima sobre dividendos, mas sem sucesso. O presidente da comissão, Rubens Pereira Júnior (PT‑MA), destacou que temas remanescentes podem se debater no Plenário.

Conforme o deputado Merlong Solano (PT‑PI), “a proposta beneficia mais de 90% dos contribuintes, ajudando o desenvolvimento das pequenas, médias e grandes cidades”. Agora, caberá ao Plenário avaliar os destaques e encaminhamentos finais.

O PL 1087/25 seguirá para votação no Plenário da Câmara, onde os deputados podem apresentar alterações ou validações. A aprovação será um marco no redesenho da estrutura tributária, com impacto direto na carga fiscal de milhões de brasileiros.

Contábeis com informações adaptadas da Agência Câmara de Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *