Uma noite de lazer na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, terminou em tragédia quando Maria do Livramento, uma mulher que havia se mudado do Acre em busca de qualidade de vida, foi vítima de uma troca de tiros entre assaltantes e policiais militares do Rio Grande do Norte.
De acordo com amigos e familiares, Maria do Livramento estava vivendo um dos melhores momentos de sua vida desde sua mudança para a capital paraibana. Luciene Fontenelle, uma amiga próxima da vítima, relatou que Maria estava encantada com sua nova vida em João Pessoa, onde aproveitava momentos preciosos com sua família. Conforme Luciene, ela ficou surpresa ao receber a notícia da morte da amiga, lamentando a violência que havia encontrado, mesmo após deixar sua cidade natal no Acre em busca de uma vida mais tranquila.
O marido de Maria, Edson Brito, ainda está tentando entender o que aconteceu com sua esposa. Eles haviam jantado no parque e estavam descansando perto do Busto, prestes a voltar para casa, quando o tiroteio ocorreu repentinamente.
Seu filho, Jonathan Britto, ressaltou que a família havia escolhido João Pessoa como seu novo lar por considerar o Acre violento. Ou seja, a mudança para a Paraíba foi motivada pela busca de qualidade de vida, tranquilidade e segurança.
Vítima de bala perdida
O trágico acontecimento se deu durante a noite da quinta-feira, feriado de 12 de outubro. Dois homens em uma moto surpreenderam dois policiais do Rio Grande do Norte, que estavam na orla, em uma suposta tentativa de assalto. Nesse meio tempo, os policiais reagiram, desencadeando um tiroteio. Infelizmente, Maria do Livramento, de 49 anos, que estava caminhando no local com outra mulher, foi vítima de bala perdida e faleceu. Ambas as mulheres eram naturais do Acre e escolheram João Pessoa como seu novo lar devido à qualidade de vida que a cidade proporcionava.
Durante o tiroteio, os policiais balearam um dos suspeitos da tentativa de assalto e o encaminharam em estado grave para o Hospital de Trauma de João Pessoa. O outro suspeito não sobreviveu. O comandante da Polícia Militar na Paraíba, Coronel Sérgio Fonseca, confirmou que os dois acusados eram originários do Rio Grande do Norte.
Durante o tiroteio, outra mulher, Diana Dias, de 38 anos, que passeava com a filha e o marido na orla, também sofreu ferimentos. Ela recebeu atendimento médico e já teve alta.
