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A BYD ultrapassou a Honda no ranking de marcas mais vendidas do Brasil em 2025, assumindo a sétima posição na lista acumulada de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Entre janeiro e agosto de 2025, a BYD emplacou 66.419 veículos, contra 65.589 unidades da Honda.

Veja abaixo as 10 marcas que mais venderam carros zero até agosto.

  1. Volkswagen: 223.996 veículos;
  2. Fiat: 196.551 veículos;
  3. Chevrolet: 133.597 veículos;
  4. Hyundai: 117.284 veículos;
  5. Toyota: 89.825 veículos;
  6. Jeep: 74.543 veículos;
  7. BYD: 66.419 veículos;
  8. Honda: 65.589 veículos;
  9. Renault: 60.713 veículos;
  10. Nissan: 44.571 veículos.

No comparativo mensal, a BYD superou a Honda em abril, maio, julho e agosto, com maior diferença registrada nos dois últimos meses.

Em 2024, a marca chinesa fechou o ano em décimo lugar, com 76.402 veículos emplacados. A Honda terminou em oitavo, com 91.450 unidades, seguida pela Nissan, com 78.172 emplacamentos.

BYD Dolphin Mini
BYD Dolphin Mini (esq) e Honda HR-V (dir) são os carros mais vendidos de cada marca — Foto: g1

Estoque elevado explica crescimento da BYD

A BYD é a principal responsável pela avalanche de carros chineses importados que desembarcaram no Brasil nos últimos anos.

“O poder de fogo dos chineses não se restringe ao Brasil, mas se estende a toda a América Latina. Com o nível de estoques que estão formando, não duvido que em breve superem também a Jeep”, avalia Paulo Garbossa, especialista em mercado automotivo e diretor da ADK Automotive.

De acordo com Milad Kalume Neto, consultor independente do setor automotivo, os estoques trazidos pela BYD em seus navios são um dos elementos que sustentam a competitividade da marca.

“A BYD tinha muitos carros em estoque até pouco tempo atrás. Para reduzir esse volume, baixou os preços e lançou campanhas agressivas em várias frentes. A soma desses fatores a torna competitiva”, comenta o consultor.

“A Honda é uma marca forte e deve recuperar espaço em breve. A BYD tem condições de permanecer entre as 10 mais vendidas, podendo até chegar ao top 5, mas apenas no longo prazo”, avalia Milad.

O volume de veículos chineses em estoque chamou a atenção até mesmo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nesse meio tempo, em julho, o presidente da associação, Igor Calvet, ressaltou que os estoques das montadoras chinesas atingiram 111 mil veículos no Brasil.

“Nós temos acompanhado mensalmente esse estoque. Ele mexe com o mercado e ao mexer com o mercado, é uma variável importante para nós considerarmos em nossas defesas da indústria localizada no país”, apontou Calvet.

Dessa forma, a preocupação da entidade decorre do grande volume de veículos parados. Conforme Paulo, “com estoque alto, é possível controlar a oferta e as promoções”.

Híbridos da Honda custam 40% mais que os da BYD

No mercado de híbridos, a BYD vendeu 18 vezes mais que a Honda em 2025. Entre janeiro e agosto, a Honda emplacou 1.774 veículos, enquanto a rival chinesa registrou 31.953 unidades.

Confira os modelos da marca que funcionam tanto com combustível quanto com bateria:

Já na Honda, que tem apenas modelos híbridos, são:

Dessa maneira, fica evidente que o híbrido mais acessível da Honda, o Civic Advanced Hybrid, custa quase 40% a mais que o modelo eletrificado mais barato da BYD, o Song Pro.

São veículos diferentes, voltados a públicos distintos: o Civic é um sedã consolidado no Brasil, enquanto o Song Pro é um SUV urbano. Porém, o modelo da BYD traz tecnologia mais avançada, capaz de rodar até 39 km somente no modo elétrico — recurso ausente no carro da Honda.

Honda e BYD têm fábrica no Brasil

A Honda atua no Brasil desde 1971, inicialmente com motocicletas. Os automóveis começaram a ser importados em 1992. Em 1997, o Civic passou a ser produzido nacionalmente na fábrica de Sumaré (SP), mas desde 2022 a unidade se dedica apenas à fabricação de motores e outros componentes.

Sendo assim, dessa unidade sairá o primeiro motor híbrido flex da Honda, desenvolvido com apoio de um investimento de R$ 4,2 bilhões.

Entre os modelos vendidos pela Honda, apenas o HR-V e as duas versões do City são fabricados no Brasil, na unidade de Itirapina (SP). No entanto, os demais veículos do portfólio — Civic, Accord, ZR-V e CR-V — são importados.

A BYD, por sua vez, vende apenas veículos elétricos ou híbridos e mantém uma fábrica em Camaçari (BA), onde são produzidos os modelos Dolphin Mini, Song Pro e King.

A montadora chinesa também anunciou o desenvolvimento de um motor híbrido flex, que estará sendo incorporado ao Song Pro.

G1

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