geladeira antiga estava com corpo de advogado dentro

Corpo encontrado em geladeira é de advogado gaúcho

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Na tarde da quarta-feira, 20 de setembro, um macabro achado abalou a tranquilidade do Bairro Suíssa, em Aracaju. Um oficial de justiça e um ajudante de mudanças, durante o cumprimento de uma ordem de despejo, descobriram o corpo de um homem em avançado estágio de decomposição dentro de uma geladeira em um apartamento.

Ao levantar a geladeira, a equipe notou que estava excessivamente pesada, despertando sua suspeita. A surpresa veio ao abrir o eletrodoméstico e encontrar uma mala contendo o corpo do homem.

A situação se tornou ainda mais complexa quando, durante a manhã, a Polícia Militar havia comparecido ao local para prestar apoio à ordem de despejo e encontrou uma mulher de 37 anos ferida, que afirmou ser auxiliar de enfermagem, e sua filha de quatro anos, que não apresentava ferimentos.

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Após a descoberta do corpo na geladeira, a polícia suspeitou da mulher de ocultação de cadáver e a conduziu para interrogatório junto ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde ela foi posteriormente detida. A filha está sob os cuidados do Conselho Tutelar.

Corpo encontrado em geladeira foi identificado

A polícia identificou o corpo encontrado no apartamento em Aracaju como sendo do advogado e jornalista gaúcho Celso Adão Portella, de 80 anos. A família de Celso aguarda o contato da Polícia Civil para providenciar o traslado do corpo e realizar o sepultamento. Conforme familiares, ele deixa para trás quatro filhos.

Celso Adão Portella, natural de Ijuí, RS, construiu sua vida em Porto Alegre, onde se formou em direito e jornalismo. Atuou nas rádios Farroupilha e Gaúcha entre as décadas de 1970 e 1980 e posteriormente como advogado na capital gaúcha. Recentemente, estava aposentado.

Corpo encontrado em geladeira é do gaúcho Celso Adão Portella – Foto: reprodução

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) expressou pesar pela trágica partida de Portella, pessoa muito estimada por seus familiares e conhecidos. Seu irmão, Paulo Portella, relata que Celso partiu de Porto Alegre em 2001 após o falecimento de sua mãe, perdendo-se o contato entre os irmãos. A notícia foi um choque para Paulo, que lembra do irmão como uma pessoa boa e afável.

Essa descoberta macabra deixou a cidade de Aracaju perplexa e abalada, enquanto as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias desse crime hediondo.

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