O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez, conhecido como Lagartixa, permanece então detido em Vitória da Conquista, na Bahia. Nesta segunda-feira, 13 de maio, às 14h, está marcada a audiência de custódia do ex-policial para avaliar a manutenção de sua prisão preventiva. A defesa de Lagartixa alega que o MP da Bahia e o juiz foram induzidos ao erro pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte.
A polícia deteve Lagartixa na última sexta-feira, 10 de maio, em Vitória da Conquista, por porte ilegal de arma de fogo. A PRF conduziu seu irmão até a delegacia, mas o liberou, enquanto Lagartixa foi preso. Embora um dia depois tenha sido concedida a liberdade provisória, o Ministério Público da Bahia solicitou a prisão preventiva do ex-policial.
O policial reformado foi preso por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual. Ele alegou que a arma encontrada no carro era de seu irmão, mas os policiais afirmaram que Lagartixa teria tentado assumir a posse da mesma durante a abordagem. O MPBA argumentou que Lagartixa possui antecedentes criminais, inclusive envolvimento com grupos de extermínio e condenações por homicídio.
A decisão de converter a prisão em flagrante em preventiva será então reavaliada nesta segunda-feira pelo juiz responsável pelo caso. A defesa contesta a validade da prisão preventiva, argumentando que não há fundamentos legais para mantê-la, destacando que a arma não pertencia a Lagartixa e que os demais ocupantes do veículo corroboram sua versão.
A acusação do Ministério Público da Bahia, baseada em informações repassadas pelo MP do Rio Grande do Norte, é contestada pela defesa, que alega que houve equívocos na interpretação dos dados. O MP do Rio Grande do Norte optou por não se pronunciar sobre o assunto.
