
O governo proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos azeites das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira, após denúncias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Conforme publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Diário Oficial da União desta terça-feira, 20 de maio, tomaram a medida depois da apreensão mostrar que os produtos têm origem desconhecida. Além disso, eles infringem uma série de dispositivos legais.
Entre as irregularidades, as duas marcas:
- não seguiam padrões legais de rotulagem;
- não seguiam as exigências sanitárias para as suas instalações;
- não eram licenciadas junto à autoridade sanitária competente ou possuíam registro junto ao Ministério da Saúde.
Em outubro de 2024, o Ministério da Agricultura realizou então apreensões e proibiu a venda de lotes das duas marcas.
Na época, a instituição informou que os produtos apresentavam risco à saúde devido à incerteza sobre a sua origem e composição.
O g1 não localizou os contatos de nenhuma das marca, apenas os das embaladoras. A reportagem já acionou as empresas e aguarda o posicionamento.
Em outubro, Ministério da Agricultura esclarece que existem duas marcas de azeites chamadas Alonso, mas de empresas diferentes. A primeira é de origem chilena e exportada pela Agrícola Pobena S.A, que é regular. A empresa proibida pelo governo é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., que tem origem desconhecida.