No século XXI, um acontecimento é universalmente conhecido por sua data: o 11 de Setembro.
É que nesta data, há 22 anos, atentados em série aconteceram nos Estados Unidos, o maior maior ataque a seu território desde o bombardeio japonês à base de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941, durante a segunda grande guerra.
Na manhã ensolarada daquela terça-feira, as pessoas em Nova York, Washington, D.C. e outras partes dos Estados Unidos começaram o dia como qualquer outro. Famílias se preparavam para o trabalho e a escola, e as ruas estavam cheias de pessoas indo e vindo, mas, em questão de minutos, tudo mudou.
Nesse dia, que se tornou um dos mais apreensivos da história, ações coordenadas por grupos extremistas resultaram em ataques aéreos a importantes marcos dos Estados Unidos. O impacto foi devastador. Milhares de vidas foram perdidas, famílias foram despedaçadas e o mundo ficou comovido diante da tamanha violência.
Dezenove meliantes, membros da Al-Qaeda, divididos em quatro grupos, embarcaram em voos comerciais nos aeroportos dos Estados Unidos. Os voos escolhidos eram voos transcontinentais, com grande quantidade de combustível.
O primeiro avião, o American Airlines Flight 11, decolou do Aeroporto Internacional Logan, em Boston, com destino a Los Angeles. Às 08h46, o avião atingiu a Torre Norte do World Trade Center. O impacto foi tão violento que uma grande explosão ocorreu, causando incêndios imediatos e lançando destroços para as ruas abaixo.
Dezoito minutos depois, às 09h03, o United Airlines Flight 175, também partindo de Boston com destino a Los Angeles, atingiu a Torre Sul do World Trade Center. Isso marcou um segundo impacto devastador. O mundo assistiu incrédulo à televisão enquanto esses eventos ocorriam ao vivo.
Devido aos incêndios intensos e ao impacto dos aviões, ambas as torres começaram a enfraquecer estruturalmente. Às 09h59, a Torre Sul desmoronou em um colapso catastrófico. A Torre Norte desabou às 10h28. Os desmoronamentos causaram uma enorme nuvem de poeira e destroços que cobriu a área circundante e causou mais de 2.600 vidas perdidas, incluindo bombeiros, policiais e socorristas que estavam tentando ajudar.
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Além dos ataques às Torres Gêmeas, o Pentágono, em Washington, D.C., também foi alvo de um terceiro avião sequestrado, o American Airlines Flight 77, que atingiu o edifício às 09h37. Um quarto avião, o United Airlines Flight 93, com destino a Washington, D.C., caiu na Pensilvânia após passageiros tentarem retomar o controle da aeronave dos sequestradores. Sabe-se que o alvo pretendido era o Capitólio ou a Casa Branca.
No total, cerca de 3.000 pessoas perderam suas vidas e mais de 6.000 ficaram feridas.
Após aquele dia, os Estados Unidos e o mundo se uniram para enfrentar essa ameaça. A resiliência e a solidariedade foram evidentes à medida que as comunidades se apoiavam mutuamente e se comprometiam a garantir que um evento tão devastador nunca mais se repetisse.
Depois disso, tudo mudou. Ao longo dos anos, muitas lições foram aprendidas a partir dos acontecimentos de 11 de setembro. A segurança global e os esforços antiterrorismo foram intensificados, e as comunidades se tornaram mais vigilantes e unidas em face de ameaças.
Atualmente, o 11 de setembro é um dia de reflexão e memória, e serve não apenas para relembrar as vítimas e suas famílias, mas também para reconhecer a importância da unidade, da resiliência e da busca pela paz em nosso mundo. É um dia para honrar os socorristas e heróis que se sacrificaram para salvar vidas naquele dia.
Lembrar é uma forma de homenagear. No 11 de setembro, prestamos nossos pensamentos às vítimas e suas famílias, lembrando-se da perda irreparável que sofreram. Cada nome lido, cada história compartilhada, nos recorda da humanidade que compartilhamos e da importância de valorizar a vida.
Do BH: O tempo corre. Nesta segunda-feira, 11 de setembro de 2023, completa-se 22 anos dessa tristeza. Que esta data nos inspire a trabalhar juntos para um futuro melhor.
