Na manhã de terça-feira, 27 de fevereiro, a descoberta de um ato de depredação na centenária Árvore do Amor, um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Norte, surpreendeu a prefeitura de Maxaranguape, município do Litoral Norte potiguar. As autoridades locais classificaram a ação como crime ambiental após constatarem que alguém cortou parte das raízes da árvore.
A prefeitura identificou o ato de vandalismo durante a madrugada e suspeita que tenha sido intencional.
A prefeitura comunicou o caso aos órgãos ambientais estaduais e denunciou à polícia para investigação.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) enviou uma equipe de fiscalização ao local para apurar o ocorrido e adotar as medidas administrativas cabíveis.
Depredação da Árvore do Amor
A árvore, da espécie gameleira, teve várias ramificações de suas raízes cortadas, conforme relatado pelo secretário de meio ambiente do município, Rafael Bail. A motivação por trás dos cortes ainda não está clara, embora exista a prática local de colher uma espécie de cola encontrada nas raízes para capturar pássaros. No entanto, consideramos que os cortes foram maiores do que os necessários para essa prática, levando-nos a suspeitar de um ato de maldade.
Apesar dos danos, acredita-se que a planta não venha a falecer devido aos cortes. O município solicitou ao Idema o envio de técnicos florestais para auxiliar na recuperação da árvore.
A Árvore do Amor compõe-se de duas gameleiras que se uniram formando um arco, transformando-se em um símbolo do município e atraindo turistas para a praia de Barra de Maxaranguape. O local já foi palco de diversos eventos, incluindo casamentos.
A prefeitura de Maxaranguape expressou profunda tristeza e repúdio diante do ocorrido, classificando o ato como um “repentino e brutal crime ambiental”. A administração municipal pediu colaboração da população na identificação dos responsáveis, visando aplicar as devidas penalidades conforme a Lei.
