Mosquito da Dengue

Epidemia de dengue no Brasil preocupa autoridades de Saúde

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O Brasil está enfrentando uma crescente crise de saúde pública devido à epidemia de dengue, que já ultrapassou a marca de 650 mil casos registrados, conforme dados do Ministério da Saúde. As estatísticas alarmantes revelam 94 mortes confirmadas pela doença, enquanto outros 438 óbitos estão sob investigação.

Além dos sintomas clássicos, como dor de cabeça, no corpo, febre e manchas vermelhas, a dengue pode manifestar uma série de sintomas neurológicos. Sonolência, confusão mental, desorientação, irritabilidade e até mesmo fraqueza nos membros inferiores e paralisia facial estão entre eles.

Segundo o neurocirurgião Luiz Severo, especialista no tratamento avançado da dor crônica, complicações neurológicas podem afetar até 20% dos infectados. Ele explica que essas complicações podem incluir encefalite, mielite aguda, síndrome de Guillain-Barré, neurites e neuromielites, representando um grave desafio clínico.

“O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz das complicações neurológicas da dengue. Em alguns casos, é necessária uma intervenção imunossupressora para conter a reação autoimune do organismo”, ressalta Luiz Severo.

Atualmente, quatro sorotipos de dengue circulam no país, sendo os tipos DENV-2 e DENV-3 os mais propensos a afetar o sistema nervoso. “Devemos estar atentos para casos de encefalite e mielite, especialmente em crianças e idosos, que são os grupos de maior risco. Além disso, a doença tende a ser mais grave em indivíduos infectados pela primeira vez”, alerta o especialista.

Diante desse cenário preocupante, é crucial que os pacientes com dengue adotem medidas para controlar a febre e evitar a desidratação. Além disso devem evitar o uso de medicamentos como AAS ou anti-inflamatórios, que aumentam o risco de complicações hemorrágicas.

Luiz Severo, coordenador do CepDor, enfatiza a importância da conscientização e prevenção para conter o avanço da epidemia de dengue no Brasil.

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