Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva

Mulher é encontrada em chamas e morre após tortura e sequestro

Blog Brasil Policial

Na noite de segunda-feira, 19 de fevereiro, uma tragédia chocou a cidade de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, quando uma mulher foi encontrada em chamas às margens da BR-040. Segundo relatos, a vítima, Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de apenas 21 anos, estava sendo mantida em cárcere privado desde o dia 11 de fevereiro, após ser sequestrada.

A Polícia Militar informou que os suspeitos chantageavam a família de Layze, exigindo então o pagamento de R$ 30 mil para libertá-la com vida. Recentemente, a jovem havia apresentado à família um homem como seu namorado, que agora é um dos principais suspeitos no caso.

Os suspeitos submeteram Layze a uma brutal sessão de tortura. Eles a espancaram e esfaquearam sete vezes antes de incendiarem seu corpo às margens da BR-040. Funcionários da Via 040 socorreram a vítima em chamas após um caminhoneiro encontrá-la, levando-a até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. No entanto, Layze não resistiu aos graves ferimentos, tendo 90% do corpo queimado, e veio a falecer durante a madrugada de terça-feira, 20 de fevereiro.

Ações da PM

A PM conseguiu localizar os suspeitos com a ajuda da família. A família repassou às autoridades o número de uma chave PIX, que foi usada para o pagamento exigido como resgate. Além disso polícia prendeu um homem e uma mulher na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, como suspeitos do crime.

As autoridades ainda não identificaram o homem, pois ele portava documentos falsos. De acordo com informações da polícia, os suspeitos alegaram que Layze tinha uma dívida com o tráfico de drogas, justificando assim o valor exigido à família.

Em depoimento à polícia, o suspeito confessou ter mantido relações sexuais com a vítima horas antes de sua morte e afirmou ter deixado o telefone celular dela como garantia de pagamento em um motel, na tarde do mesmo dia.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, que deslocou uma equipe de perícia para o local do crime. Contudo os suspeitos estão sob custódia e a ocorrência permanece em andamento, aguardando os procedimentos de polícia judiciária para maiores esclarecimentos.

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