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Autoridade monetária abandona rede descentralizada por limitações técnicas e aposta em solução simplificada para lançar o Drex já em 2026 – Foto: Reprodução

O Banco Central do Brasil revelou ao jornalista Ricardo Bomfim, do Valor Econômico, durante o Blockchain Rio, que o Drex será lançado sem uso de blockchain em sua próxima fase.

Desse modo, o projeto, que vinha sendo desenvolvido com base em tecnologias de registro distribuído (DLT), passará por uma guinada estratégica. A nova etapa, prevista para 2026, vai oferecer uma versão mais simples e sem tokenização para o público, abandonando temporariamente a rede descentralizada.

A decisão já havia se divulgado por Clarissa Souza, auditora do Banco Central, em sua apresentação no evento.

Além disso, durante sua apresentação na abertura do Blockchain Rio, Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, deixou ‘escapar’ a informação ao falar ao microfone com um assessor do BC perguntando se ainda podia usar o termo “DLT” para se referir a infraestrutura do Drex.

Fabio Araujo, coordenador do Drex no BC, explicou que a iniciativa se dividirá em dois horizontes: o primeiro foca em uma entrega rápida e funcional, mesmo sem blockchain; o segundo prevê o desenvolvimento de soluções mais complexas baseadas em tecnologias descentralizadas.

Com isso, o objetivo imediato será resolver a reconciliação de gravames de ativos usados como garantia de crédito, problema comum hoje no mercado financeiro tradicional.

Drex abandona blockchain

Atualmente, quando um ativo está registrado em uma corretora, sua utilização como garantia em operações de crédito é difícil. O Drex, mesmo sem DLT, buscará integrar sistemas diversos e permitir que instituições financeiras conversem entre si em tempo real. A ideia é facilitar a comprovação de propriedade e garantir a segurança jurídica de empréstimos lastreados em ativos’, revelou Araújo.

Inicialmente, o BC pretendia usar a Hyperledger Besu, uma DLT permissionada compatível com Ethereum, como infraestrutura. No entanto, obstáculos técnicos, especialmente relacionados à privacidade, inviabilizaram o plano. Testaram seis ferramentas, mas nenhuma atendeu aos requisitos da autoridade monetária.

Segundo Araujo, as soluções atuais são boas, mas ainda precisam evoluir. Ele reforçou que “é necessário colocar tudo à prova antes de escalar um sistema financeiro com base em DLT”.

Apesar da mudança, o BC não revelou qual tecnologia usarão na nova fase. Empresas que participam dos testes ainda buscam entender a guinada.

Marcos Viriato, CEO da Parfin, sugeriu que a solução pode integrar elementos já existentes, como a infraestrutura do Pix, o que reforça o caminho de convergência entre sistemas financeiros digitais no Brasil.

Próximas fases do Drex

Ainda de acordo com a reportagem, as próximas fases poderão ou não manter os mesmos consórcios atuais. O Banco Central ainda analisa os dados obtidos para definir os próximos passos.

A exemplo do que ocorreu com o Pix, que ganhou novas funcionalidades ao longo do tempo, o Drex deverá seguir uma agenda evolutiva. Mesmo sem blockchain nesta fase inicial, os desenvolvedores continuam comprometidos com a ideia de digitalizar o sistema financeiro.

João Aragão, do Banco Inter, destacou que o banco tokenizou soja e testou interoperabilidade com trade finance, e que pretende seguir investindo em novos projetos com ativos digitais.

CoinTelegraph

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