A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou que um corpo encontrado neste sábado, 3 de maio de 2025, na zona rural de Triunfo Potiguar é de um homem suspeito de tirar a vida do próprio filho de 1 ano e 8 meses por envenenamento. A criança entrou em óbito no domingo, 27 de abril, e o pai estava desaparecido desde então.

Agricultores encontraram o corpo de Alan da Silva Ferreira, de 31 anos, em avançado estado de decomposição, em uma área de mata na zona rural do município da região do Médio Oeste.

Ele estava ao lado de um serrote, com duas facas próximas.

Caso aconteceu em Triunfo Potiguar
Fatos aconteceram em Triunfo Potiguar — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução

Fim do relacionamento

A polícia acredita Alan ceifou o próprio filho, Aslan Gael Ferreira Ramalho, de 1 ano e 8 meses, por não aceitar o fim do relacionamento com a ex-mulher, mãe da criança. No dia 27, Alan passou o dia com o filho.

Ao chegar para pegar a criança, a mãe percebeu o menino passando mal e o levou para atendimento médico. Gael morreu logo depois. Em seguida, o suspeito fugiu de moto após deixar a criança hospital.

“Ele abandonou a moto nas imediações desse local onde o cadáver foi encontrado. Confirmaram, é o cadáver é dele mesmo. Provavelmente a criança foi envenenada mesmo, pelo próprio pai”, afirmou o delegado Gabriel Napoli.

De acordo com o delegado, no dia em que a coleta de materiais na casa do suspeito, a polícia encontrou um porte de açai, “possivelmente oferecido para a criança”. No recipiente, os peritos encontraram vestígios que podem ser de chumbinho. Porém, de acordo com o delegado, o laudo pericial ainda não está concluído.

Ainda de acordo com a polícia, a suspeita é de que o homem tenha tirado a própria vida após fugir. Levaram o cadáver encontrado no sábado, dia 3, para a necropsia na sede regional do Instituto Técnico-Científico de Perícia em Caicó.

Irmão lamenta a situação

O irmão de Alan, Olavo Neto, lamentou a situação. “Foram duas famílias destruídas, né? Tanto a família do meu sobrinho como a minha família. E a gente não tem como, não tem palavras para mensurar o tamanho da dor que a gente vem sofrendo esses dias”, disse. “Hoje a gente está vivenciando uma coisa trágica que nunca imaginou chegar na família da gente”, pontuou.

Somente a perícia do Itep poderá confirmar a causa do óbito do garoto. O delegado que investiga o caso solicitou o exame necroscópico ao ITEP no final do mês de abril e tem um prazo legal entre 10 e 30 dias para divulgação do resultado.

G1 RN

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