Após o trágico incidente que resultou na então morte do professor de ginástica Marlon de Melo em uma briga de trânsito em Olinda, o policial penal da Paraíba, identificado como Claudomerisson José do Nascimento, compareceu à delegacia para prestar depoimento e teve sua arma recolhida.
Claudomerisson se apresentou na 9ª Delegacia de Homicídios, em Olinda, acompanhado por seu advogado, Rainier Dantas. Ele entregou a arma, que pertence à Polícia Civil da Paraíba, para ser submetida à perícia. Após prestar depoimento, as autoridades liberaram o policial penal, pois seu tempo de identificação ultrapassou o limite exigido para flagrante.
A discussão de trânsito que resultou na tragédia ocorreu na manhã de sábado, 4 de maio. Na noite do mesmo dia, Claudomerisson procurou uma delegacia para informar que havia reagido a uma tentativa de assalto.
No entanto, segundo o delegado Francisco Océlio, o policial penal não seguiu o protocolo ao não acionar o número de emergência 190 após o incidente, mesmo após efetuar os disparos contra a vítima. O delegado acrescentou que Claudomerisson alegou ter feito uma ligação para o Centro Integrado de Operações de Defesa Social, porém as autoridades não confirmaram essa informação.
Marlon foi atingido por tiros no tórax e no braço, com o primeiro projétil perfurando seu pulmão e alojando-se em sua coluna. O caso está sendo investigado como homicídio, e a Polícia Civil informou que estão sendo realizadas diligências adicionais no processo.
