Um octilhão de reais

Um octilhão? paraibana é presa ao prometer lucro impossível

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A pastora missionária Maria Aparecida Gomes Barbosa, de 63 anos, foi detida em Santa Catarina sob suspeita de envolvimento em um esquema que teria prejudicado pelo menos 50 mil pessoas no Brasil e também no exterior, oferecendo promessas mirabolantes de ganhos financeiros de até um octilhão de reais.

Ela foi localizada na residência de sua filha em Jaraguá do Sul, no norte do estado de Santa Catarina, na quarta-feira, 20 de setembro. Maria Aparecida Gomes Barbosa é natural de Patos, no Sertão da Paraíba. As autoridades acreditam que Maria Aparecida tinha ligações próximas com o pastor Osório José Lopes Júnior, considerado líder do grupo e atualmente foragido.

De acordo com informações da Polícia Civil, a pastora teria atuado como uma espécie de administradora do esquema, desempenhando um papel crucial na captação de investimentos e vítimas.

O delegado Marco Aurélio Sepúlveda explicou que ela coordenava grupos sociais, angariava vítimas e auxiliava os líderes na obtenção de mais investimentos.

Promessas fantásticas e “Nesara Gesara”

O grupo em questão era formado por pastores que convenciam os fiéis frequentadores de suas igrejas de que seriam “abençoados” com grandes quantias de dinheiro.

Dessa forma, utilizavam uma teoria conspiratória conhecida como “Nesara Gesara” e prometiam lucros astronômicos, chegando a mencionar a quantia fictícia de “um octilhão” de reais.

Um octilhão de reais, dessa forma, o grupo engana os fiéis – Foto: reprodução

As investigações revelaram que o grupo movimentou aproximadamente R$ 156 milhões em cinco anos, além de criar 40 empresas fictícias e operar mais de 800 contas bancárias sob suspeita.

Operação Policial

A Polícia Civil de Santa Catarina atuou após receber informações dos investigadores do Distrito Federal sobre a localização da pastora na casa de sua filha. Embora o mandado inicialmente fosse destinado ao Distrito Federal, os agentes catarinenses realizaram a prisão da suspeita.

O Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR) coordenou a operação por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária.

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Assim, o grupo, composto por cerca de 200 integrantes, incluindo dezenas de pastores, utilizava as redes sociais para enganar as vítimas. Seu objetivo era convencê-las a investir economias em operações financeiras fictícias ou projetos falsos de ações humanitárias.

As investigações destacam que os suspeitos prometiam retornos “imediatos e rentabilidade estratosférica”, chegando a oferecer retornos extraordinários em troca de pequenos depósitos.

Conclusão das Investigações

A Polícia Civil afirma que as vítimas assinavam contratos fraudulentos, com promessas de liberação de quantias que supostamente estavam registradas no Banco Central e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Enfim, o caso da pastora Maria Aparecida e do grupo envolvido demonstra a importância da vigilância contra esquemas fraudulentos que buscam explorar a confiança das pessoas com promessas irreais de ganhos financeiros.

Um octilhão de reais

Um octilhão é um número extremamente grande e, na escala numérica, iguala-se a 1 seguido de 27 zeros. Em notação matemática, representa-se como 10^27. Ter um octilhão de reais nas contas significaria que alguém possui uma quantia colossal de dinheiro.

Na prática, é uma quantidade virtualmente impossível de conceber, pois é muitas ordens de magnitude maior do que toda a riqueza do planeta Terra combinada.

Portanto, é uma afirmação fictícia ou exagerada usada para atrair pessoas em esquemas fraudulentos ou golpes financeiros, como o mencionado na notícia anterior.

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